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Hugo Viana e Varandas falam do próximo mercado: «Estamos sempre reféns de vendas»

Hugo Viana e Varandas falam do próximo mercado
Hugo Viana e Varandas falam do próximo mercado: «Estamos sempre reféns de vendas»

Hugo Viana e Varandas falam do próximo mercado

Ainda agora a época terminou, mas nem por isso Hugo Viana terá menos trabalho nos meses que se avizinham. Já com o mercado de transferências no horizonte, o diretor de futebol do Sporting equaciona qualquer cenário e, em entrevista ao podcast ‘Geração 80’, da SIC Notícias, traçou um primeiro olhar sobre o que poderá ser um defeso agitado, garantindo que os leões terão de vender ativos.

“Temos sempre muito trabalho. Os clubes portugueses têm sempre trabalho e têm sempre de vender. Estamos reféns de vendas. Para poder comprar, temos de vender… Mas gosto desses desafios”, explicou, assumindo que tal faz crescer não só o próprio, como também Amorim, o presidente Frederico Varandas e o clube leonino.

Responsável pela área das entradas e saídas no plantel verde e branco, Viana não foge ao principal tema que promete agitar o mercado leonino: a cobiça em torno de Gyökeres, avançado blindado por 100 M€. “Não sei se vai ficar. Acho que o Viktor está feliz. Mas o futebol é dinâmico. Fez uma excelente época e poderá chegar ou não uma proposta”, garantiu.

O sueco é um caso de sucesso e, tendo isso em conta, Hugo Viana explicou como o clube convence tais atletas. “Há pouco tempo um jogador disse ‘tudo o que vocês me disseram que podia acontecer com a minha vinda, tudo o que falaram do clube, estavam certíssimos’. Não podemos mentir sobre o clube. E o maior elogio que posso receber é esse”, frisou.

Da exigência alta sentida na rua às viagens pelo pai

Logo no início da conversa no ‘Geração 80’, o diretor de futebol do Sporting lembrou o trajeto nos leões como futebolista, a conquista do título de 2001/02 enquanto jogador e não esqueceu as raízes antes de chegar aos verdes e brancos só com 13 anos. Depois de anos como jovem a assistir aos treinos do Gil Vicente, mudou de ares, mas não esqueceu o crescimento em Barcelos. “Vou mais vezes agora [a Barcelos] por uma questão de doença do meu pai. Os meus filhos gostam de conhecer as raízes dos pais. Ficará marcado na minha vida”, assumiu Viana, que também já sentiu a exigência do cargo atual no clube. “No primeiro ano do Sporting, um adepto na rua perguntou ‘então, mas o que fazes aqui?’ e eu tinha ido jantar. Não abdico da vida pessoal por causa do futebol”, vincou.

Título começou na renovação de Rúben

Ao longo da entrevista em que desvenda um pouco mais do seu dia a dia em termos profissionais, Hugo Viana não esquece o trabalho realizado em sintonia com Frederico Varandas e Rúben Amorim, ao ponto de vincar que a renovação do técnico, ainda em novembro de 2022, foi o tiro de partida para a época do título em 2023/24. “Temos uma ideia do que queremos para o clube. E o mais notório foi no ano passado. O Rúben foi o treinador na época em que ficámos em 4.º lugar e acabou por renovar. Até acho que a renovação foi o primeiro passo ou o passo mais importante para podermos ganhar o campeonato este ano”, justifica, lembrando o projeto: “Não são 2 ou 3 derrotas que mudam a maneira de trabalhar.”

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